Homenagem ao 2 de Julho.
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ADCB
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As mulheres na luta da Independência da Bahia
Em 02 de julho de 1823, após várias lutas e batalhas o Brasil através da Bahia consolidou sua independência definitiva dos portugueses.
Quando se deu inicio aos conflitos por decisão lusitana de nomear o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas, houve forte resistência brasileira que envolveu os civis e os militares. Neste momento para impor a autoridade portuguesa no Brasil e na Bahia os militares lusitanos invadiram os quartéis brasileiros. O forte de São Pedro e o convento da Lapa que serviam de abrigo para os oficiais brasileiros, nesta ocasião surge JOANA ANGÉLICA DE JESUS, nascida no Brasil colônia em 12 de dezembro de 1761, entrou no noviciado no convento Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na cidade de Salvador, ali foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa. Ocupava a direção do Convento, em fevereiro de 1822, quando a cidade ardia de agitação contra as tropas portuguesas.
Ao tentar proteger as tropas brasileiras da invasão ao convento foi morta pela tropa lusitana no dia 19 de Fevereiro de 1822. Em seguida a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo, ali surgem novos confrontos para o fortalecimento do exército brasileiro.
Os movimentos de defesa da Bahia foram surgindo do interior e caminhando para a capital, foi na defesa da Barra do Paraguaçu que MARIA QUITÉRIA DE JESUS MEDEIROS se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil, virou uma heroína na história da Independência da Bahia.
Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.
A ADCB – Associação das Donas de Casa do Estado da Bahia, com sua trajetória de lutas pela igualdade de gênero se inspira em mulheres guerreiras como Joana Angélica e Maria Quitéria, para continuar lutando a favor da liberdade e dos direitos constitucionais a todas as mulheres.
Salve o 2 de julho!
